A promotora de Justiça Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto, titular da Promotoria de Cavalcante, integrou a programação do Projeto Raízes Kalungas, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), nesta semana, que contou com a presença do presidente do TJGO, desembargador Carlos França. Nesta quinta-feira (10/10), durante audiência pública ocorrida na Comunidade Kalunga do Engenho II, o presidente do TJ anunciou que o projeto passará a ser um programa do Poder Judiciário.
Em sua fala na solenidade, a promotora destacou a importância dessa iniciativa e o engajamento conseguido com a comunidade, observando que de nada adiantaria todos os projetos apresentados pelos juízes auxiliares se o Poder Judiciário estivesse dentro de seus gabinetes, sem estar próximo da população, como ocorreu na audiência pública. “Sem isso, não há como saber o que é ser Kalunga”, disse.
A audiência, que teve a participação de cerca de 300 pessoas, teve o objetivo de prestar contas sobre as principais ações do Raízes Kalungas - Justiça e Cidadania nesses primeiros cinco meses de atuação e para ouvir a comunidade sobre como ela percebe as iniciativas e como aprimorá-las. “Nosso único objetivo aqui é servir a comunidade e trazer o Estado à região com os serviços públicos que vocês precisam”, afirmou o presidente Carlos França, que, após ouvir a comunidade, rebatizou o projeto de Programa Raízes Kalungas. “Esse programa veio para ficar”, sublinhou. O evento contou ainda com a presença de representantes da Corregedoria-Geral da Justiça, do Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Advocacia-Geral da União, da Associação Quilombo Kalunga, e dos Poderes Legislativo e Executivo municipal.
Ontem (9/10), a promotora participou da atividade intitulada “Café com o Presidente”, que reuniu integrantes do Poder Judiciário da comarca. No encontro, ela afirmou: “o Judiciário está se fazendo presente, é algo notável. Agora temos os PIDs, que são os pontos de inclusão digital, onde as testemunhas, as partes, podem se dirigir até os PIDs, nas comunidades quilombolas, o que está fazendo a diferença”, detalhou. Ela também enfatizou que a presença física do juiz na comarca também tem feito a diferença.
(Texto: Cristina Rosa/Assessoria de Comunicação Social do MPGO, com informações do site do TJGO)
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