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Em visita técnica com participação do Judiciário, Ministério Público, e órgãos ambientais, prefeito destaca investimentos e garante controle ambiental do aterro
O prefeito Sandro Mabel liderou, nesta terça-feira (2/9), uma visita técnica ao Aterro Sanitário de Goiânia com a presença do desembargador Maurício Porfírio Rosa, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Também estiveram presentes, representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema). Mabel detalhou os investimentos realizados para recuperar a estrutura do aterro e ressaltou o compromisso da gestão em garantir eficiência, controle e sustentabilidade na destinação dos resíduos sólidos.
“Nós temos o controle do chorume, fazemos um pré-tratamento e enviamos para a Saneago por tubulação. Antes, levavam nos caminhões, derramando pelo caminho”, afirmou Mabel, ao frisar que a gestão trabalha para atender a todas as recomendações feitas pelos órgãos responsáveis. O prefeito destacou que o município está adquirindo uma máquina capaz de tratar até 300 mil litros de chorume por dia. “A nossa geração varia de 120 a 200 mil litros, dependendo do período seco ou chuvoso. Essa máquina trata até sair água desmineralizada”, detalhou.
De acordo com o prefeito, a administração trabalha atualmente na instalação de um novo sistema de monitoramento geotécnico para controlar as condições de estabilidade física e o comportamento do maciço de resíduos depositados no local. O processo inclui a instalação de marcos superficiais, a execução de piezômetros (dispositivo que mede a pressão de fluidos) e a análise da estabilidade do maciço.
“O aterro é todo cercado, tem portaria, não tem cheiro e não traz desconforto ao entorno. Estamos trabalhando no tratamento dos gases e começaremos a produção de energia, tornando o aterro uma atividade econômica e sustentável”, pontuou Mabel.
O desembargador Maurício Porfírio Rosa frisou a importância da inspeção judicial e analisou aspectos econômicos e ambientais.
“Se não tiver condições, preciso manter a decisão do juiz. Se tiver, preciso evitar que o município pague para aterros privados, que custam cerca de R$ 120 por tonelada, enquanto a Comurg cobra no aterro público R$ 28. Minha decisão se baseia na análise das condições e também nas consequências, pois o interesse aqui é público”, declarou.
Procurador-Geral do Município, Dr. Wandir Allan ressaltou a mudança de postura do município na gestão do aterro.
“O que mais nos chama atenção é a diferença do tratamento nos quatorze anos que antecedem e neste ano, em que o município propõe uma solução definitiva. O prefeito escolheu o caminho mais difícil, mas está fazendo a melhor entrega ao cidadão, ao meio ambiente e ao futuro”, afirmou.
Fotos: Alex Malheiros / Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia
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