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Desde maio de 2017, Caldas Novas continua sem Centro Cirúrgico
8 Anos de DESCASO, ABANDONO e mais de R$ 4 Milhões estão empacados em obra Interminável

Caldas Novas (GO) — O povo caldasnovense está cansado, revoltado e cada vez mais descrente. No próximo dia 19 de maio de 2025, completam-se oito anos desde que o centro cirúrgico do Hospital Municipal Dr. André Alla Filho foi interditado pela Suvisa — e até hoje, a população segue sem acesso digno a cirurgias públicas, dependendo de transferências humilhantes para outras cidades.

Enquanto isso, uma obra milionária, prometida como a solução para o caos na saúde, virou símbolo de desrespeito, descaso e desgoverno. Com um contrato de quase R$ 5 milhões (R$ 4.817.855,36) firmado com a empresa Quatro Empreendimentos Imobiliários Ltda, a prometida reforma e ampliação do hospital deveria ter sido concluída em junho de 2024. Mas, como em um filme repetido de tragédia, foi prorrogada para junho de 2025 — ou seja, mais um ano de espera para quem está doente, sofrendo e implorando por atendimento digno.

O termino da obra estava previsto para o ano passado, ou seja, dia 10/04/2024.

A justificativa da Prefeitura, aceita pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), é de que houve “dificuldades relacionadas à incompatibilidade da execução da obra com o funcionamento do hospital”. Mas para o cidadão comum, isso soa como mais uma desculpa esfarrapada. O povo quer saber: como é possível um hospital funcionar durante oito anos com o centro cirúrgico interditado? E o que está sendo feito de verdade com o dinheiro público?

O próprio TCM alerta que o não cumprimento do novo prazo pode gerar multas pesadas ao prefeito Kleber Luiz Marra, variando de R$ 308 a R$ 3.084, conforme a Lei Orgânica do Tribunal. Mas de que adianta multa se o povo continua sofrendo nas filas da regulação, sem cirurgia, sem esperança, sem saúde?

Segundo o relatório oficial do TCM, a fiscalização já detectou atrasos, problemas de cronograma e alertou diversas vezes a Prefeitura sobre as falhas no andamento da obra. A pergunta que não quer calar é: onde está a responsabilidade com o povo? Onde estão os vereadores para cobrar? Onde está o Ministério Público?

“Estamos diante de um escândalo silencioso, mas devastador. O que acontece em Caldas Novas não é só um problema de obra atrasada — é uma negligência com vidas humanas. É uma tragédia institucionalizada.” — desabafa uma moradora do setor Itanhangá, que prefere não se identificar.

Enquanto isso, cidadãos como ela continuam sendo transportados para outras cidades por ambulâncias lotadas, viajando por horas com dores, enfrentando buracos nas rodovias e outros riscos, sendo que angústia e medo agravam ainda mais o estado de saúde. Isso porque a cidade conhecida nacionalmente por suas águas termais, símbolo de turismo e lazer, não é capaz de oferecer o básico: um centro cirúrgico em funcionamento.

Caldas Novas, que já foi orgulho dos goianos, hoje amarga na MARRA mais um capítulo de abandono na saúde pública. E o aniversário da interdição, longe de ser esquecido, deve ser lembrado com revolta, cobrança e exigência de justiça.

Porque quem adoece em Caldas Novas... também sofre com o abandono.

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