1. Restaurado com recursos do Novo PAC, Vapor Benjamim Guimarães é reinaugurado em Pirapora (MG)
Vapor Benjamim Guimarães, único exemplar da categoria no mundo, foi restaurada por meio de um projeto de R$ 5,3 milhões incluído no Novo PAC, dentro do Programa de Revitalização dos Recursos Hídricos das Bacias dos Rios São Francisco e Parnaíba. Foto: Tauan Alencar/MME
A cidade de Pirapora, em Minas Gerais, celebrou neste domingo, 1 de junho, a reinauguração do Vapor Benjamim Guimarães, patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais. A embarcação, único exemplar da categoria no mundo, foi restaurada por meio de um projeto de R$ 5,3 milhões incluído no Novo PAC, dentro do Programa de Revitalização dos Recursos Hídricos das Bacias dos Rios São Francisco e Parnaíba.
O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) participou da cerimônia de reinauguração e celebrou a recuperação da embarcação. "O vapor é um símbolo da cidade e patrimônio de Minas Gerais. Por anos ficou abandonado nas margens do São Francisco, enquanto assistíamos a sua triste deterioração”, ressaltou o ministro. Segundo Silveira, a recuperação vai permitir a retomada do turismo na região.
ADAPTAÇÃO – Para proteger a embarcação enquanto a restauração não era realizada, foi necessário reduzir o fluxo de 4.000 m³/s para 3.000 m³/s na Usina Hidrelétrica de Três Marias, o que restringiu a geração de energia no período. Agora, haverá ampliação da flexibilidade da operação nos reservatórios sem prejudicar o uso dos recursos hídricos.
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1913 – O Benjamin Guimarães é um barco a vapor construído em 1913, nos Estados Unidos, e chegou ao Brasil para servir à Amazon River Plate Company, no Rio Amazonas. Durante a década de 1920, ele foi levado ao rio São Francisco para transporte de passageiros e cargas entre Pirapora e Juazeiro. A partir da década de 1980, promovia passeios turísticos. O Benjamin Guimarães foi tombado como patrimônio histórico em 1985. Em 2014, foi desativado. Sua restauração foi iniciada em 2020, mas o projeto foi paralisado, deixando o patrimônio em risco às margens do rio São Francisco. As obras de restauração, realizadas pela Eletrobras, tiveram início em setembro de 2024. A embarcação é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG) e símbolo da navegação do Rio São Francisco.
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