O Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) divulgou, no último sábado (30/11), que os médicos que trabalham vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Caldas Novas decidiram suspender suas atividades na próxima terça-feira (3). A paralisação está programada para ocorrer entre 7h e meia-noite, em protesto contra a ausência de pagamentos devidos aos profissionais da área.
De acordo com comunicado emitido pelo sindicato, os gestores responsáveis, incluindo a Associação Saúde em Movimento (ASM), deixaram de cumprir com a quitação das remunerações dos médicos credenciados, além de não atenderem a outras demandas apresentadas pelos profissionais que atuam nas unidades de saúde sob gestão municipal. Essa situação levou os médicos a adotarem essa medida extrema, na tentativa de chamar a atenção para o problema e exigir uma solução urgente.
Corredores vazios, salas de espera desertas. O som de máquinas e equipamentos médicos substituído pelo som de protestos e reivindicações. Os médicos cruzaram os braços em forma de protesto e iniciaram uma greve, lembrando que nunca na história de Caldas Novas chegou a esse ponto, onde profissionais da saúde, ficar sem receber por 4 meses.
Os moradores da cidade vivem um dia de tensão, torcendo para não precisar de atendimento médico.
"A greve, é legal, ninguém merece trabalhar 1,2 ou mais meses e ficar sem receber, hoje é um dia de alerta para todos nós e detalhe, hoje não é dia de adoecer, é dia de luta para que esses profissionais possam receber seus salários". Joaquim morador das Mansões das Águas Quentes
Apesar da mobilização, os serviços de urgência e emergência permanecerão funcionando normalmente, garantindo o atendimento aos casos mais graves e buscando minimizar impactos para a população que depende desses serviços essenciais.
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