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Com 190 atividades, 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática mobiliza mais de 25 mil pessoas
Realizada pela Secom-PR em parceria com o MEC, edição visou o fortalecimento de habilidades de comunicação dos estudantes em eixos voltados aos territórios e às diversidades

segunda edição da Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM) recebeu 190 atividades inscritas de instituições de todo o país, que mobilizaram 25.753 pessoas. O evento foi promovido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Unesco, e ocorreu entre 29 de outubro e 1° de novembro. 

O objetivo principal da Semana foi o fortalecimento de habilidades de comunicação dos estudantes em eixos voltados aos territórios e às diversidades. A edição também contou com apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além de parceiros da sociedade civil.

ABERTURA - A abertura oficial da Semana reuniu mais de 120 pessoas, no Auditório do MEC, com a presença de autoridades do governo, organismos internacionais, comunidade acadêmica e representantes da sociedade civil. Na abertura foram realizadas duas mesas temáticas que debateram sobre os diálogos acerca da educação midiática nas políticas educacionais do MEC e educação midiática para um futuro possível: interseções com temas contemporâneos.

Na ocasião, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação (Secom-PR), João Brant, pontuou que o evento marcou o reconhecimento do trabalho conjunto entre diferentes áreas de governo, cooperação internacional e sociedade civil para tornar a Estratégia Brasileira de Educação Midiática uma realidade. Ele classificou a 2ª Semana como uma etapa importante para formalizar as iniciativas que vêm sendo desenvolvidas desde o ano passado. "Em vez de primeiro definir regras e depois implementar, optamos por testar as ações e agora formalizá-las, reforçando assim a consistência dessas práticas e sua transformação em políticas públicas”, explicou Brant.

Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Katia Schweickardt, a educação e o conhecimento são pilares essenciais para a construção de uma sociedade mais compreensiva e solidária. "O grande desafio que enfrentamos é encontrar formas de criar novos consensos que sustentem a convivência em sociedade", afirmou. Ela considera que esse esforço deve englobar crianças, adolescentes, jovens e os idosos, que estão imersos no mundo digital.

WEBINÁRIOS - Ao longo da Semana ocorreram diversos webinários, mediados por gestores públicos e organizações da sociedade civil parceiras da Secom. Entre elas, Redes Cordiais, Palavra Aberta, Instituto Vero, Abaré Escola de Jornalismo e Safernet levaram a reflexão a respeito das práticas de jornalismo na escola, educação midiática, meio ambiente e mudanças do clima, além dos direitos e cidadania digital, apresentando experiências bem-sucedidas no país.

PAINÉIS - A 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática teve também uma série de painéis temáticos voltados para a comunicação e educação midiática, explorando questões como a proteção dos direitos das crianças online na América Latina, o papel da comunicação pública na promoção da educação midiática, estratégias para identificar o jornalismo de qualidade e os desafios econômicos envolvidos na produção e distribuição de notícias. Esses debates reuniram especialistas e promoveram reflexões essenciais para a compreensão e fortalecimento da educação midiática no Brasil e na América Latina.

PERSPECTIVAS INTERNACIONAIS – O evento contou, ainda, com diversos painéis mediados por parceiros internacionais. A Embaixada da França apresentou o projeto de educação ambiental "FrancEcoLab" sob o prisma da educação midiática, destacando a importância de unir sustentabilidade e mídia. Já a Embaixada do Reino Unido abordou os direitos de meninas no ambiente digital, discutindo desafios e estratégias para um ambiente mais seguro e inclusivo. A Embaixada da Dinamarca, por sua vez, explorou o uso de jornais como ferramenta pedagógica, ressaltando o papel da imprensa no desenvolvimento de uma leitura crítica e informada entre os jovens.

CONVERSA COM O MINISTRO - Para encerrar as atividades da Semana, o ministro da Secom-PR, Paulo Pimenta, recebeu estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal no Palácio do Planalto, em Brasília, após os jovens participarem de um workshop em parceria com a Safernet e a Embaixada do Reino Unido e conhecerem as estruturas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

SAIBA MAIS — O Mapa da 2ª SBEM possibilita conhecer as atividades que foram realizadas em cada estado. No Rio de Janeiro, por exemplo, a professora Sabrina Kehl da E.M Professora Ciléa Maria Barreto, em Armação de Búzios, fez seus alunos se aventurarem em um escape room no “Labirinto das Fake News”. Para conseguirem escapar eles precisavam identificar notícias falsas usando um conjunto de ferramentas de verificação de fatos e decifrar uma mensagem criptografada, o que estimulou o debate sobre fake news, desinformação e Inteligência Artificial.  

POLÍTICAS DIGITAIS

 

Com 190 atividades, 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática mobiliza mais de 25 mil pessoas

 

Realizada pela Secom-PR em parceria com o MEC, edição visou o fortalecimento de habilidades de comunicação dos estudantes em eixos voltados aos territórios e às diversidades

 

A segunda edição da Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM) recebeu 190 atividades inscritas de instituições de todo o país, que mobilizaram 25.753 pessoas. O evento foi promovido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Unesco, e ocorreu entre 29 de outubro e 1° de novembro. 

 

O objetivo principal da Semana foi o fortalecimento de habilidades de comunicação dos estudantes em eixos voltados aos territórios e às diversidades. A edição também contou com apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além de parceiros da sociedade civil.

 

ABERTURA - A abertura oficial da Semana reuniu mais de 120 pessoas, no Auditório do MEC, com a presença de autoridades do governo, organismos internacionais, comunidade acadêmica e representantes da sociedade civil. Na abertura foram realizadas duas mesas temáticas que debateram sobre os diálogos acerca da educação midiática nas políticas educacionais do MEC e educação midiática para um futuro possível: interseções com temas contemporâneos.

 

Na ocasião, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação (Secom-PR), João Brant, pontuou que o evento marcou o reconhecimento do trabalho conjunto entre diferentes áreas de governo, cooperação internacional e sociedade civil para tornar a Estratégia Brasileira de Educação Midiática uma realidade. Ele classificou a 2ª Semana como uma etapa importante para formalizar as iniciativas que vêm sendo desenvolvidas desde o ano passado. "Em vez de primeiro definir regras e depois implementar, optamos por testar as ações e agora formalizá-las, reforçando assim a consistência dessas práticas e sua transformação em políticas públicas”, explicou Brant.

 

Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Katia Schweickardt, a educação e o conhecimento são pilares essenciais para a construção de uma sociedade mais compreensiva e solidária. "O grande desafio que enfrentamos é encontrar formas de criar novos consensos que sustentem a convivência em sociedade", afirmou. Ela considera que esse esforço deve englobar crianças, adolescentes, jovens e os idosos, que estão imersos no mundo digital.

 

WEBINÁRIOS - Ao longo da Semana ocorreram diversos webinários, mediados por gestores públicos e organizações da sociedade civil parceiras da Secom. Entre elas, Redes Cordiais, Palavra Aberta, Instituto Vero, Abaré Escola de Jornalismo e Safernet levaram a reflexão a respeito das práticas de jornalismo na escola, educação midiática, meio ambiente e mudanças do clima, além dos direitos e cidadania digital, apresentando experiências bem-sucedidas no país.

 

PAINÉIS - A 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática teve também uma série de painéis temáticos voltados para a comunicação e educação midiática, explorando questões como a proteção dos direitos das crianças online na América Latina, o papel da comunicação pública na promoção da educação midiática, estratégias para identificar o jornalismo de qualidade e os desafios econômicos envolvidos na produção e distribuição de notícias. Esses debates reuniram especialistas e promoveram reflexões essenciais para a compreensão e fortalecimento da educação midiática no Brasil e na América Latina.

 

PERSPECTIVAS INTERNACIONAIS – O evento contou, ainda, com diversos painéis mediados por parceiros internacionais. A Embaixada da França apresentou o projeto de educação ambiental "FrancEcoLab" sob o prisma da educação midiática, destacando a importância de unir sustentabilidade e mídia. Já a Embaixada do Reino Unido abordou os direitos de meninas no ambiente digital, discutindo desafios e estratégias para um ambiente mais seguro e inclusivo. A Embaixada da Dinamarca, por sua vez, explorou o uso de jornais como ferramenta pedagógica, ressaltando o papel da imprensa no desenvolvimento de uma leitura crítica e informada entre os jovens.

 

CONVERSA COM O MINISTRO - Para encerrar as atividades da Semana, o ministro da Secom-PR, Paulo Pimenta, recebeu estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal no Palácio do Planalto, em Brasília, após os jovens participarem de um workshop em parceria com a Safernet e a Embaixada do Reino Unido e conhecerem as estruturas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).


SAIBA MAIS — O Mapa da 2ª SBEM possibilita conhecer as atividades que foram realizadas em cada estado. No Rio de Janeiro, por exemplo, a professora Sabrina Kehl da E.M Professora Ciléa Maria Barreto, em Armação de Búzios, fez seus alunos se aventurarem em um escape room no “Labirinto das Fake News”. Para conseguirem escapar eles precisavam identificar notícias falsas usando um conjunto de ferramentas de verificação de fatos e decifrar uma mensagem criptografada, o que estimulou o debate sobre fake news, desinformação e Inteligência Artificial. 

Fundador do Jornal Local 2010, Andreazza Joseph, iniciou sua jornada no ramo da comunicação em 2002, Bacharel em Direito, além de cordelista e multi-instrumentista. Tem um olhar atento para as questões políticas, culturais e sociais de destaque.

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