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Relatório destaca avanços para refugiados e migrantes no mercado de trabalho brasileiro
Boletim de Migração mostra que, de janeiro a agosto deste ano, 48,4 mil migrantes tinham trabalho formal no país

1. Relatório destaca avanços para refugiados e migrantes no mercado de trabalho brasileiro

No setor industrial, maior empregador, foram criados mais de 19 mil postos de trabalho no período, enquanto o comércio e a reparação destacaram-se como o segundo segmento com maior saldo positivo - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De janeiro a agosto deste ano,, 203,4 mil migrantes, refugiados e apátridas foram admitidos no mercado de trabalho formal no Brasil, de acordo com dados do Boletim de Migração, produzido pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senajus/MJSP). O saldo de trabalhadores migrantes no período (número de pessoas exercendo atividade) foi de 48,4 mil. Os números foram obtidos com base nos dados do Observatório das Migrações (Obmigra).

Entre as nacionalidades mais representadas no mercado de trabalho estão os venezuelanos (com saldo de 32,8 mil), seguidos pelos cubanos (3,2 mil), argentinos (3,1 mil), paraguaios (1,8 mil) e angolanos (1,1 mil). No setor industrial, maior empregador, foram criados mais de 19 mil postos de trabalho no período, enquanto o comércio e a reparação destacaram-se como o segundo segmento com maior saldo positivo. Os dados reforçam a relevância de políticas de acolhimento para a inserção laboral dessa população.

O boletim também aponta diferenças no saldo de admissões por gênero, com os homens representando 28,8 mil vagas e as mulheres, 19,5 mil. A maior concentração de trabalhadores migrantes está na Região Sul, com Santa Catarina e Paraná, que lideram a oferta de empregos formais, com 12,9 mil vagas e 11,8 mil vagas, respectivamente. As informações foram compiladas a partir de bases como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

BOLETIM DA MIGRAÇÃO — A ferramenta de monitoramento divulga o quantitativo para ajudar a entender as tendências migratórias, planejar e implementar políticas públicas mais eficazes e, assim, garantir a proteção dos refugiados e migrantes no Brasil.

Disponível em versão digital e em formato de business intelligence, o boletim tem navegação interativa. Essa funcionalidade busca ampliar a transparência e facilitar o uso das informações para gestores públicos, pesquisadores e demais interessados no tema migratório. As informações atualizadas são baseadas em dados do Obmigra, que reúne informações por meio do acordo de cooperação técnica entre o MJSP, o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério das Relações Exteriores, a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a Universidade de Brasília.

Fundador do Jornal Local 2010, Andreazza Joseph, iniciou sua jornada no ramo da comunicação em 2002, Bacharel em Direito, além de cordelista e multi-instrumentista. Tem um olhar atento para as questões políticas, culturais e sociais de destaque.

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