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1. Esther Dweck: primeiro dia do CPNU 2 foi tranquilo nas 228 cidades
O primeiro dia de provas da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) ocorreu de forma tranquila nas 228 cidades em que a seleção foi aplicada. O balanço foi apresentado pela ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) no início da noite deste domingo, 5 de outubro, após o encerramento da aplicação da prova em todo o país.
Mais de 760 mil pessoas de 4.951 municípios se inscreveram para concorrer a 3.652 vagas em 32 órgãos da Administração Pública. A previsão é de que os gabaritos das provas sejam divulgados no site da FGV a partir das 10h, desta segunda-feira, 6 de outubro.
ABSTENÇÃO CAI – Um dos destaques de 2025 foi uma queda expressiva no índice de abstenção. Na edição de 2024, houve 54% de ausências. Desta vez, o índice no primeiro dia foi mais de dez pontos percentuais abaixo: 42,8%. Na divisão regional, o menor índice de abstenção foi registrado no Distrito Federal (30,8%) e o maior no Amazonas (51,2%). “Isso indica que quase 60% dos inscritos efetivamente fizeram a prova. Tivemos inscrições de quase cinco mil municípios e foi um dia tranquilo e sem intercorrências significativas. Nada que tenha inviabilizado a aplicação das provas em qualquer lugar”, afirmou Esther Dweck.
CONFIANÇA - Para a ministra, parte da confiança na seleção vem do fato de que já foram nomeadas pessoas aprovadas para quase 80% das vagas do CPNU 1, ou seja, pessoas que fizeram a prova no ano passado e já estão trabalhando. “Hoje mesmo, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) estavam na equipe três mulheres que passaram no CPNU 1, uma do INEP e duas do Ministério da Gestão”, exemplificou.
» Confira a tabela de abstenções por estado
- A ministra Esther Dweck durante passagem pelo Centro Integrado de Comando e Controle: monitoramento em tempo real da aplicação das provas nas 27 Unidades Federativas. Foto: MGI / Divulgação
COTAS – Na comparação entre as duas edições, é relevante também o aumento de inscritos para vagas reservadas às cotas. No primeiro CPNU, foram 21,5% dos participantes. Nesta segunda edição, o percentual subiu para 33,1%. "São mais pessoas negras, indígenas, PCDs, e quilombolas que hoje acreditam que podem fazer parte do serviço público", completou Dweck. Há ainda uma garantia de que haverá um número igual de mulheres e homens qualificados para a segunda fase, que será em dezembro.
LOGÍSTICA – O CICC monitorou em tempo real ações nas 27 Unidades Federativas. Em todo o país, foram 1.294 locais de prova e mais de 11 mil agentes de segurança pública envolvidos na operação, tanto para garantir a lisura do processo, quanto para levar as provas com sigilo e fazer a logística reversa para as correções. A complexidade da operação exigiu o uso de 93 voos, 94 caminhões, 40 vans e 1 carro para distribuir os materiais até hubs regionais, capitais e cidades de difícil acesso.
INTEGRAÇÃO – "Tivemos pelo menos duas pessoas de cada estado que vieram para estar junto do Governo Federal nessa sala de comando integrada", ressaltou Dweck. O trabalho contou com a presença de representantes de todas as forças de segurança federal, estaduais e do Distrito Federal, além de equipes do MGI, da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela aplicação do concurso.
INOVADOR – “O CPNU é mais do que um concurso, é mais do que uma ideia. É um projeto inovador que saiu do papel. Tem potencial transformador e está inserido numa lógica do atual mandato do presidente Lula, reconstruindo políticas e devolvendo à população um Estado que cuida, protege e busca um desenvolvimento sustentável, soberano e com transformação digital para incluir a população”, pontuou Esther Dweck. “Uma política que está construindo um serviço público com a cara do Brasil”.
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