O Ministério Público de Goiás (MPGO) arquivou mais uma denúncia anônima contra a gestão municipal de Pires do Rio. Desta vez, as acusações apontavam supostas irregularidades na transferência e funcionamento do laboratório de análises clínicas da cidade, envolvendo recursos da ordem de R$ 100 mil.
Entretanto, ao analisar o caso, o promotor responsável concluiu que não havia provas, documentos ou qualquer indício mínimo capaz de sustentar a investigação. As alegações se limitavam a narrativas genéricas sobre má aplicação de recursos e interrupção de serviços, sem comprovação de cidadãos prejudicados, relatórios técnicos ou registros da própria Secretaria de Saúde.
Segundo o despacho, além da ausência de fundamentos, o caráter anônimo da denúncia impede até mesmo o contato com o denunciante para esclarecimentos ou complementações. Por isso, o MPGO determinou o arquivamento imediato do processo, ressaltando que denúncias sem indícios concretos apenas atrapalham e sobrecarregam a atuação da Justiça.
Ao que tudo indica, a enxurrada de representações anônimas que vêm sendo protocoladas contra a atual administração tem um pano de fundo político: pessoas ligadas ao passado que ainda não aceitaram a derrota nas urnas. Enquanto isso, a gestão do prefeito Hugo do Laticínio segue avançando, reorganizando setores, enfrentando resistências e, como se diz nos bastidores, “desmamando” antigos beneficiados que, por anos, sugaram os cofres públicos da prefeitura.
O Ministério Público, por sua vez, reforça que o controle social é fundamental para garantir transparência e evitar desvios, mas lembra que denúncias sem provas ou base documental não fortalecem a cidadania – apenas gastam tempo e recursos da Justiça.
Em resumo: enquanto chovem denúncias frágeis, o trabalho da prefeitura continua no ritmo de mudanças estruturais, gerando reações daqueles que perderam espaço e privilégios.