#Prioridades invertidas: Kleber Marra vai torrar mais de meio milhão em aluguel de veículos

Mais de meio milhão em aluguel de veículos expõe as prioridades distorcidas de Kleber Marra

Enquanto a população de Caldas Novas sofre com falta de saúde, ruas esburacadas, medicamentos em falta e especialistas inexistentes, a gestão do prefeito Kleber Marra parece viver em outra realidade. Desde 2017, o centro cirúrgico municipal segue interditado, impedindo que qualquer cirurgia seja feita na rede pública. Consultas simples, como o exame de papa Nicolau, também não são realizadas. A sobrecarga de profissionais da saúde é insustentável e o caos administrativo se reflete em todos os setores.

Mas, diante desse cenário de abandono, a prioridade da Prefeitura surpreende e revolta: em plena crise, o município firmou um Termo de Adesão à Ata de Registro de Preços, que prevê a contratação da empresa RS Produtos e Serviços Ltda. para a locação de veículos institucionais, no valor de R$ 544.440,00.

A adesão, firmada pela Secretaria Municipal de Fazenda e Gestão Pública, foi publicada na tarde dessa segunda-feira 1º de setembro de 2025. Na prática, o município vai destinar mais de meio milhão de reais para aluguel de carros, em vez de investir em saúde, infraestrutura ou assistência à população que sofre diariamente com a falta de serviços básicos.

Vale lembrar que a nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) não garante a obrigatoriedade de adesão a atas de registro de preços, ou seja, esse gasto não é imposição legal, mas uma decisão política da gestão. Uma escolha que mostra, mais uma vez, que a prioridade do prefeito Kleber Marra não é o cidadão caldasnovense, mas interesses administrativos distantes da realidade da população.

Enquanto o povo paga taxas e impostos que dobraram nos últimos anos — taxa de lixo, IPTU, ISSQN e iluminação pública —, não vê retorno algum. Pelo contrário: vê o dinheiro público sendo destinado a contratos questionáveis, enquanto a cidade segue no abandono.

A pergunta que ecoa é simples: de que adianta mais carros oficiais se não há sequer médicos, medicamentos ou cirurgias no hospital municipal?