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Saúde

Governo de Goiás alerta população para o aumento no número de casos de dengue

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Secretaria de Estado da Saúde revela que só neste ano foram confirmados 48.851 casos da doença, com 44 mortes. Estado tem 128 municípios em situação de emergência, inclusive Goiânia

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-GO), alerta a população para a importância da adoção de medidas de prevenção e combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, em especial a dengue. Só neste ano foram confirmados 42.851 casos de dengue, com 44 mortes. “Não é momento de baixar a guarda”, afirma a assessora técnica da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES, Cristina Laval.

O estado está com 128 municípios em situação de emergência para as arboviroses, entre eles Goiânia. A capital goiana entrou no grupo dos municípios em situação de emergência nesta semana. Segundo Cristina Laval, é preocupante o fato de Goiânia ter uma grande população e alto número de notificações da doença. “Observamos que quanto maior o número de casos de dengue, maior a quantidade de mortes”, sublinha.

Alerta máximo para ações de combate à dengue e chikungunya: 44 óbitos pelas doenças foram registrados esse ano

Alerta máximo para ações de combate à dengue e chikungunya: 44 óbitos pelas doenças foram registrados esse ano

Apesar da gravidade da dengue, o índice de vacinação contra a doença permanece baixo em Goiás. A vacina contra a dengue foi disponibilizada para crianças de 10 e 14 anos, a partir de fevereiro, e apenas 23,9% das crianças e adolescentes nessa faixa etária foram imunizados. Cristina Laval ressalta que a vacina é extremamente segura e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ela foi aplicada em países da Europa e nas clínicas particulares antes de ser ofertada pela rede pública.

Dados da SES apontam que 58,5% das amostras analisadas pelo Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Giovanni Cysneiros (Lacen) são do sorotipo 1 de dengue e 41% do sorotipo 2, considerado o mais grave. O avanço dos casos de dengue é proporcional ao crescimento no número de internações pela doença. Entre janeiro e março do ano passado ocorreram 111 internações por dengue em Goiás. Neste ano, no mesmo período, foram realizadas 1.131 internações pela doença.

Combate
O Governo de Goiás segue prestando todo apoio com insumos, capacitação e orientações aos municípios por meio dos 177 Gabinetes de Combate à Dengue instalados até o momento. Estruturados nas Secretarias Municipais de Saúde e nos hospitais, eles são responsáveis por reunir informações sobre os casos da doença e avaliar o suporte necessário de insumos, soro e medicamentos para a assistência imediata aos pacientes.

A SES, em parceria com a Diretoria de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, também orienta a população a continuar eliminando todo e qualquer material, utensílio ou dispositivo que acumule água parada. “É fundamental que os moradores façam uma vistoria rotineira em suas residências, que verifiquem o dispositivo atrás da geladeira, os ralos do banheiro e as calhas que podem estar entupidas”, acentua o comandante da Defesa Civil, Cel. Pedro Carlos de Lira.

A superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, alerta que os pacientes devem procurar as unidades básicas de saúde (UBS) e de pronto atendimento (UPAs). Tais unidades são habilitadas a realizarem o primeiro atendimento e a hidratação do paciente. Se houver o agravamento do caso, a pessoa com dengue é encaminhada para o hospital terciário. “Nossos levantamentos demonstram que a demanda de pacientes com dengue em busca de atendimento nos hospitais terciários cresceu 64% em relação a fevereiro”, assinala.

As 44 mortes por dengue foram registradas em Anápolis (09), Luziânia (07), Valparaíso de Goiás (03), Uruaçu (03), Águas Lindas (03), Aurilândia (03), Iporá (02), Cristalina (02), Goiânia (01), Cidade Ocidental (01), Novo Gama (01), Alto Horizonte (01), Caldas Novas (01), Senador Canedo (01) Ceres (01), Planaltina (01), Formosa (01), São Luís do Norte (01), Rialma (01) e Mimoso de Goiás (01).

Foto: SES / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve"

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Saúde

Governo destina mais R$ 187,8 milhões para ações de saúde bucal nas escolas

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Recursos para a compra de insumos e instrumentos para tratamento dentário são direcionados a alunos de 3 a 14 anos da rede pública de ensino em 5.055 municípios

O Governo Federal vai destinar mais R$ 187,8 milhões para ampliar os serviços de saúde bucal em alunos da rede pública de ensino. A medida, publicada no Diário Oficial da União, vai beneficiar cerca de 27 milhões de crianças e adolescentes de 3 a 14 anos em 5.055 municípios brasileiros.

“Nós já introduzimos a saúde bucal, o Brasil Sorridente, no Saúde na Escola. O investimento, no ano de 2024, em saúde bucal, representa crescimento de 126% em relação a 2023. Esse é um indicador importante de prioridade”  NÍSIA TRINDADE Ministra da Saúde

Os recursos para a compra de insumos e instrumentos para tratamento são direcionados a todas as escolas da rede básica pública de ensino municipais, estaduais ou federais, em localidades que possuam equipes de Saúde Bucal na Atenção Primária, contemplando os alunos matriculados na educação infantil e no ensino fundamental. Atualmente, há mais de 31,2 mil equipes atuando no país.

Com os recursos, os municípios poderão desenvolver ações educativas de promoção, prevenção, avaliação e recuperação da saúde bucal dos estudantes, como visitas de profissionais de saúde no ambiente escolar para escovação dental supervisionada e aplicação de flúor, focadas no tratamento da cárie, assim como aquisição de kits de higiene bucal e materiais educativos.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou a inclusão da saúde bucal no Programa Saúde na Escola, destacando que é um elemento fundamental da política pública. “Nós já introduzimos a saúde bucal, o Brasil Sorridente, no Saúde na Escola. O investimento, no ano de 2024, em saúde bucal, representa crescimento de 126% em relação a 2023. Esse é um indicador importante de prioridade”, frisou a ministra.

INVESTIMENTOS GERAIS — Em 2024, foram destinados R$ 4,3 bilhões, o maior investimento da história para combater a dificuldade de acesso a tratamento odontológico no país.

O investimento do Governo Federal reflete avanços em todo o país e viabiliza mais de 6 mil novas equipes de saúde bucal, 100 novos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), expansão do custeio para especialidades em mil CEO, aquisição de 300 novas Unidades Odontológicas Móveis, incentivos para adesão dos estados e municípios com reajustes repassados com reajuste médio de 188% para o CEO e de 74% para equipes de saúde bucal e investimento superior a R$ 200 milhões para a aquisição de equipamentos.

PESQUISA — O Ministério da Saúde divulgou os resultados da pesquisa SB Brasil 2020/2023, a principal forma de avaliar as condições de saúde bucal da população, em que mais de 40 mil pessoas foram entrevistadas e examinadas nas 27 capitais e em 403 cidades do interior de todo o país. Do total de pessoas, 7.198 são crianças de 5 anos de idade. A pesquisa registrou que 53,17% dessas crianças não têm cárie, índice 14% maior do que o resultado da última pesquisa, em 2010, quando 46,6% das crianças entrevistadas estavam livres da doença.

“Nós temos dados do SB Brasil que mostram que mais de 43% das crianças possuem alguma cárie na boca. Isso reforça a importância do investimento em ações de saúde bucal nas escolas”, destaca a coordenadora Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Doralice Severo.

A pesquisa destaca um importante crescimento de crianças de cinco anos livres de cárie nas regiões Sul (aumento de 40,7% entre 2010 e 2023), Sudeste (21,9%), Nordeste (17,1%) e Norte (11,2%), tanto nas capitais quanto nas cidades do interior, sendo que a Centro-Oeste apresentou pequena diminuição na proporção (de 38,8% para 37,9%). É por meio desse estudo que os governos federal, estadual, distrital e municipal podem planejar políticas públicas com base nas necessidades reais dos brasileiros.

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